domingo, 22 de maio de 2011

Ostoporose

Apesar da osteoporose ser conhecida, a doença ainda carrega muitos mitos que afastam as pessoas da prevenção e do diagnóstico precoce. Por ter um curso silencioso, em 75% dos casos ela só é diagnosticada após algum tipo de fratura. Por isso, esclarecer os mitos comumente relacionados à doença significa mais saúde e qualidade de vida.  
Mito - A osteoporose é uma doença que não traz riscos à minha saúde.
Fato – A osteoporose em si não é fatal, porém algumas das fraturas decorrentes da osteoporose podem ter conseqüências bastante sérias. As fraturas de quadril são as mais graves e temidas e podem aumentar a taxa de mortalidade no primeiro ano pós-fratura. Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, as fraturas por osteoporose são três vezes mais comuns que as doenças coronárias; sete vezes mais comuns que o derrame cerebral e oito vezes mais comuns que câncer de mama.
Mito - Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa.
Fato - A queda do nível de cálcio nos ossos é maior depois da menopausa, entretanto sua instalação pode se iniciar na infância. Portanto, sua prevenção deve ocorrer ao longo da vida. É importante garantir a formação de ossos resistentes durante a juventude e vida adulta, uma vez que o a massa óssea começa a ser fortalecida já na infância e seu pico ocorre por volta dos 20 anos de idade. Uma dieta que tenha boa quantidade de cálcio, a prática de atividades físicas e a exposição à luz do sol – necessária para a formação de vitamina D -, são fatores fundamentais para que crianças e adolescentes desenvolvam uma massa óssea de qualidade, fundamental para a prevenção futura. Essas medidas podem ajudar a evitar fraturas na idade adulta.
Mito - Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física, pois pode ter fratura.
Fato – A prática de atividade física adequada é fundamental para fortalecer os ossos, os músculos, melhorar o equilíbrio e conseqüentemente evitar fraturas. A força muscular sobre os ossos constitui o estímulo fundamental para a manutenção e o aumento da massa óssea. Como conseqüência, ocorre a melhora do equilíbrio e a prevenção de quedas, além da melhor proteção dos ossos durante as atividades físicas. Além do bem-estar físico, os exercícios proporcionam conforto social e emocional. Dessa forma, a pessoa com osteoporose se sente mais segura em manter uma vida ativa, não se privando até mesmo de pequenos hábitos do dia a dia, atitude muito comum ao descobrir a doença.
Mito - Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose
Fato - Caso a pessoa não consuma a quantidade diária de cálcio necessária, pode apresentar maior risco de ter osteoporose. É importante lembrar que existem várias fontes de cálcio como derivados de leite, peixe e vegetais verdes escuros. A quantidade diária recomendada está entre os 800 e os 1.000 mg, para os jovens, e entre 1.000mg e 1.200 mg nos adultos, uma vez que perdem mais cálcio do que os jovens.
Mito – A osteoporose não tem cura, portanto não pode ser tratada.
Fato – A osteoporose não tem cura, mas existem tratamentos capazes de impedir a sua progressão, evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas. Por ser uma doença crônica, tomar o medicamento continuamente e de forma adequada é fator essencial para o seu controle.

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